Saudações, mortais desse Estranho Mundo.
Parece que nem todas as cartas desse jogo disputado entre o poder financeiro, representado pela
"indústria" da música, do cinema, dos games etc, e as forças liberais da Internet foram mostradas. Aos poucos a acusação simplista de que o
Megaupload exercia extorção, lavagem de dinheiro, pirataria, desrespeitando direitos autorais e gerando prejuízo de mais de US$ 500 milhões aos seus representantes, vai caindo em mais descrédito - se é que isso é possível para uma alegação tão superficial e generalista como a feita pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Tudo porque uma nova teoria sobre o caso repercute pelos sites (
aqui, por exemplo) dando conta de que, na verdade, o que assutou os engravatados de Hollywood foi o
MegaBox, um novo serviço de distribuição de músicas que o
Megaupload lançaria em 2012 e que enterraria de vez as relações
artistas x gravadoras. Relatado pela primeira vez ao site
TorrentFreak, o
Megabox concorreria com o
iTunes, o lobo em pele de cordeiro, trabalhando com artistas sem contrato com gravadoras ou estúdios, permitindo que qualquer um pudesse comercializar suas próprias criações e ainda ficar com
90% dos valores finais. Haveria, ainda, a opção de
download gratuito em que
os artistas seriam pagos através de um serviço chamado
Megakey, já testado e aprovado por mais de um milhão de usuários. Em outras palavras, a partir do
MegaBox as gravadoras, a RIAA e toda a indústria musical estabelecida seria, literalmente, deixada de lado - ou, se preferir, para trás.
Alguém duvida que o 13º site mais visitado do mundo, responsável por 4% de todo o tráfego da internet em todo o planeta, com 180 milhões de usuários registrados e mais de 50 milhões de pessoas utilizando seus serviços diariamente venceria a batalha contra o establishment?
Pensem, pesquisem e, se comprovarem e acharem importante, divulguem.